Promotor
Universidade de Coimbra - Teatro Académico de Gil Vicente
Sinopse
Título roubado clandestinamente a um texto do livro "Novas Cartas Portuguesas", e que dá o mote para este espetáculo. Partimos da criação do primeiro Sindicato do Serviço Doméstico em Portugal para contar a história, ainda pouco conhecida, pouco contada, pouco reconhecida, pouco valorizada, do trabalho das mulheres, do seu poder de organização, reivindicação e mudança.
É a história das mulheres que limpam o mundo, das mulheres que cuidam do mundo, das mulheres que produzem, educam e preparam a força de trabalho.
Esta é a história do trabalho invisível que põe o mundo a mexer.
Interpretação
Sara Barros Leitão
Ficha Artística
criação, texto e interpretação Sara Barros Leitão
assistência à criação Susana Madeira
cenografia e figurino Nuno Carinhas
desenho de luz Cárin Geada
desenho de som José Prata
montagem e operação de som Maria Peres
montagem e operação de luz João Teixeira
coordenação e acompanhamento da pesquisa Mafalda Araújo
tradução e legendagem para inglês Amarante Abramovici
direção de produção Susana Ferreira
conceção de maquinaria António Quaresma
execução de costura Ponto sem nó
coprodução 23 Milhas, Fundação Centro Cultural de Belém, A Oficina, Cine-Teatro Louletano, Teatro Académico de Gil Vicente, Teatro do Noroeste Centro Dramático de Viana, Teatro Municipal Baltazar Dias, Teatro Nacional São João, Teatro Viriato
residência de coprodução O Espaço do Tempo
projeto financiado Ministério da Cultura/República Portuguesa - DGArtes Direção Geral das Artes
Notas Suplementares
Espetáculo integrado na comemoração-TAGV60Anos
Bilheteira TAGV 1 hora antes dos espetáculos. Encerra 30 minutos após o seu início
Informações Adicionais
Sara Barros Leitão (Porto, 1990) trabalha regularmente em televisão, cinema e teatro. Atualmente, trabalha como atriz, criadora, encenadora, assistente de encenação e dramaturga. Nos últimos anos destacam-se as encenações dos concertos "Trilogia das Barcas" (2018) de Gil Vicente, e "Rei Lear" (2019) de William Shakespeare, coproduzidos pelo CCB e Toy Ensemble; bem como as criações "Teoria das Três Idades" (2018) coproduzida pelo Teatro Experimental do Porto e Teatro Municipal do Porto, a partir do estudo do arquivo do TEP, e "Todos Os Dias Me Sujo De Coisas Eternas" (2019) a partir de um trabalho de investigação sobre a toponímia portuense, apresentado no projeto Cultura em Expansão. Feminista, ativista, usa o espaço de cena, o papel e a caneta como se fosse uma caixa de fósforos e um bidão de gasolina, ou um megafone para contar a história dos esquecidos.