Promotor
Município de Vila Nova de Famalicão
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Close-Up Observatório de Cinema de Vila Nova de Famalicão
Episódio 1.2 - 28 de março e 1 de abril
A FAMILIA YAMADA
1 de abril, sábado, 15:30
Pequeno Auditório
Entrada: 2 euros / Cartão Quadrilátero Cultural: 1 euro
Entrada livre: estudantes, seniores, associados de cineclubes
M/6 anos
Duração: 95 minutos
A FAMÍLIA YAMADA de Isao Takahata
Histórias do Cinema
As aventuras e desventuras do quotidiano de uma típica família japonesa de classe média, na cidade de Tóquio: Takashi, o pai, um trabalhador comum; Matsuko, a mãe, dona de casa; a sogra, Shige; Noboru, o filho adolescente; Nonoko, a filha criança; e o cachorro da família, Pochi. Em contos que vão desde a cena mais divertida à mais triste, vemos a maneira como esta família lida com pequenos conflitos da vida, problemas e alegrias.
Com realização do mítico Isao Takahata, numa animação dos Studio Ghibli de Hayao Miyazaki.
Realização e Argumento: Isao Takahata
Produção: Seiichiro Ujiie, Takashi Shouji, Toshio Suzuki
Género: Ficção
Com (vozes): Hayato Isobata, Masako Araki, Naomi Uno, Touru Masuoka
Título Original: Hhokekyo Tonari no Yamada-kun
Música: Akiko Yano
Duração: 95 minutos
Origem: Japão
Classificação Etária: M/6 anos
Ano: 1999
HISTÓRIAS DO CINEMA: Yasujiro Ozu + Isao Takahata: Uma Família em Tóquio
Na sombra da cultura japonesa, como um fluído entrelaçado com o espaço estilístico ímpar de Yasujiro Ozu, delicadas histórias do quotidiano apresentam-se tão orgânicas quanto as analogias favoritas do realizador: o movimento da luz, o ciclo da vida, a passagem das estações. Nos filmes de Ozu, as banalidades da existência transformam-se em verdades eternas. Nada é forçado, na tela sobram apenas os detalhes que compõem a natureza humana, entregues por uma lente contemplativa, redutora e pura.
É neste cruzamento que encontramos Isao Takahata, um dos fundadores dos Estúdios Ghibli, precursor da animação japonesa. Da proeminente reinvenção técnica, que desafia convenções, à captação da vida com sublime contenção e intimidade, nos desenhos em movimento de Takahata estão impressos vestígios da filmografia de Ozu, de forma oblíqua e discreta, mas surpreendente. A secção Histórias do Cinema propõe estabelecer uma linha de intersecção entre os dois grandes cineastas.